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quarta-feira, 31 de março de 2010
Os deliciosos ovos de Páscoa




O hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã. O hábito de trocar ovos de chocolate surgiu na França. Antes disso, eram usados ovos de galinha para celebrar a data.

A tradição de presentear com ovos – de verdade mesmo – é muito, muito antiga. Na Ucrânia, por exemplo, centenas de anos antes de era cristã já se trocavam ovos pintados com motivos de natureza – lá eles têm até nome, pêssanka – em celebração à chegada da primavera.

Os chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos uns aos outros para comemorar a estação do ano. Para deixá-los coloridos, cozinhavam-nos com beterrabas.

Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa.

Eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés.

Os cristãos se apropriaram da imagem do ovo para festejar a Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus – o Concílio de Nicéia, realizado em 325, estabeleceu o culto à data. Na época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou codorna) com imagens de figuras religiosas, como o próprio Jesus e sua mãe, Maria.

Na Inglaterra do século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados. O rei Eduardo I (900-924) costumava presentear a realeza e seus súditos com ovos banhados em ouro ou decorados com pedras preciosas na Páscoa. Não é difícil imaginar por que esse hábito não teve muito futuro.



Foram necessários mais 800 anos para que, no século XVIII, confeiteiros franceses tivessem a idéia de fazer os ovos com chocolate – iguaria que aparecera apenas dois séculos antes na Europa, vinda da então recém-descoberta América. Surgido por volta de 1500 a.C., na região do golfo do México, o chocolate era considerado sagrado pelas civilizações Maia e Asteca. A imagem do coelho apareceu na mesma época, associada à criação por causa de sua grande prole.

Na antigüidade os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos o ovo simbolizava o nascimento. Por isso, os persas acreditavam que a Terra nascera de um ovo gigante.



Em alguns lugares as crianças montam seus próprios ninhos e acreditam que o coelhinho da Páscoa coloca seus ovinhos. Em outros, as crianças procuram os ovinhos escondidos pela casa, como acontece nos Estados Unidos.

O chocolate

Essa história tem seu início com as civilizações dos Maias e Astecas, que consideravam o chocolate como algo sagrado, tal qual o ouro. Os astecas usavam-no como moeda.

Na Europa aparece a partir do século XVI, tornando-se popular rapidamente. Era uma mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. O chocolate, na história, foi consumido como bebida. Era considerado como alimento afrodisíaco e dava vigor. Por isso, era reservado, em muitos lugares, aos governantes e soldados. Os bombons e ovos, como conhecemos, surgem no século XX.

Este ano de maneira muito especial os chocalatiers se superaram! A criatividade foi a tônica em suas criações.Basta ver os dois ovos abaixo, um retraando a Betina, personagem da Letícia Spiller e o outro "colorido".







Agora, como não poderia deixar de ser...aprenda você mesma a preparar um delicioso ovo de páscoa!


Ovo de páscoa decorado e rechedo com nozes

* Ingredientes
* 350 g de chocolate ao leite
* 100 g de chocolate branco
* 1 pote de nozes picados
* 1 forma de ovo de 250 g
* Papel alumínio, o quanto baste

* Modo de Preparo

1. Pique o chocolate ao leite em pedaços pequenos, e faça o mesmo com o chocolate branco
2. Separe o chocolate branco em 3 porções
3. Coloque 2 porções de chocolate num recipiente e uma porção em outro
4. Coloque as 2 porções de chocolate branco no microondas por 30 segundos em potência média, após retirar o recipiente do microondas acrescente a outra porção até ter uma composição sem qualquer pedaço de chocolate
5. Isso se chama temperamento, para que o mesmo não derreta novamente
6. Pegue o saco de confeitar com o bico liso, o mais fio possível
7. Coloque o chocolate branco dentro do saco de confeitar
8. Segure a forma do ovo com a mão bem firme e com a outra confeite na forma de ?ziguezague?, a certa distância da forma, quantas vezes quiser
9. Passe a faca sem serra na superfície da forma, retirando o excesso de chocolate das bordas
10. Cubra a forma com papel alumínio e coloque sobre uma tábua, com a superfície plana voltada para cima
11. Leve a geladeira e deixe esfriar por 5 minutos
12. Enquanto a forma esfria, derreta o chocolate ao leite
13. Separe o chocolate em 3 porções iguais
14. Coloque 2 porções de chocolate num refratário
15. Corte a porção restante em pedaços bem pequenos e coloque em outro recipiente
16. Pegue a porção maior de chocolate ao leite e leve ao microondas por 40 segundos em potência alta
17. Retire o recipiente do microondas e acrescente o resto do chocolate ao leite picado, até ficar homogêneo
18. Retire a forma da geladeira
19. Acrescente uma camada do chocolate ao leite, correspondente a 3 colheres de sopa, espalhe do funda as bordas, e após retire o excesso
20. Coloque novamente na tábua, porém com a superfície plana voltada para baixo
21. Separe o restante do chocolate ao leite em duas partes e acrescente as nozes
22. Retire a forma da geladeira, retire o papel alumínio e repita o procedimento, porém, agora com o chocolate com as nozes
23. Resfrie por mais 5 minutos, após retire da geladeira, como anteriormente, só que agora acrescente o resto do chocolate ao leite e deixe por mais 10 minutos na geladeira
24. No total de 3 camadas
25. Espere até que o ovo crie uma bolha de ar e deixe desprender da forma, sobre uma tábua forrada com papel alumínio
26. Deixe secar por 12 horas em lugar seco e arejado
27. Após a secagem, embrulhe com papel chumbo e coloque os bombons de sua preferência
28. Mantenha em um lugar seco e arejado

Aproveio para desejar a todos uma Feliz Páscoa!

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terça-feira, 30 de março de 2010
Para os cervejeiros. E prá mim?!



O site brasileiro Mulher, Cerveja & Futebol disponibilizou pela segunda vez um gadget que deve agradar todo nerd ou geek que tem um gosto por cerveja. O Pendrive de Cerveja é um pendrive normal, mas seu exterior transparente mostra algo inusitado: o produto é cheio da bebida alcoólica. Segundo os administradores da loja online, esta segunda versão é superior a do esgotado estoque vendido anteriormente, porque houve a mudança de fornecedor. O produto vem dentro de uma latinha e está disponível em versão de 8 gb por R$ 109, ou 4 gb por R$ 79.

Achei o pen drive muio legal, afinal, sou cervejeira! Será que eles não pensaram em criar um para as mulheres cervejeiras também?!

O site Mulher, Cerveja & Futebol vende vários produtos com temática divertida e de entretenimento, quase sempre voltados aos temas identificados no próprio nome do portal. Para eles, é importante acreditar que essas simples novidades têm capacidade de deixar as pessoas um pouco mais felizes sem torná-las materialistas.

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segunda-feira, 29 de março de 2010
Vai um brigadeiro ai?!



Quando o assunto é doce, não há dúvida, o brigadeiro é mesmo o docinho mais amado do Brasil! Desde a década de 40, quando surgiu, ganhou adeptos e fãs pelo país afora e se tornou mundialmente apreciado e conhecido como "trufa brasileira".

Não há quem resista à tentação de saborear um. É o mais famoso e difundido doce brasileiro e não pode faltar nas mesas de festas, sobremesas ou até para acompanhar o café ou o chá.

Acusa-se o leite condensado de padronizar o sabor de antigos doces brasileiros, sobrecarregando-os de açúcar, comprometendo sua delicadeza e ajudando a destruir a diversidade do paladar nacional. Prefiro não entrar no mérito.Entretanto, sem o leite condensado, que chegou da Suíça no início do século XX com o nome de Leite Moça, não haveria brigadeiro, o docinho mais amado do Brasil.


Favorito das crianças, converteu-se na estrela das suas festas.A ponto de hoje existirem doceiras e docerias especializadas no mesmo,criando a cada dia novas opções para o tradicional docinho.



As informações sobre onde e quando o brigadeiro foi inventado se mostram imprecisas. Quanto à autoria, parece ter sido coletiva. Afinal, nada mais elementar ou intuitivo do que combinar seus ingredientes: leite condensado, chocolate e manteiga. Inicialmente, chamava-se negrinho, em alusão à massa escura. Até hoje os gaúchos o denominam assim.

A voz do povo informa que virou brigadeiro em 1945, quando Eduardo Gomes disputou com Eurico Gaspar Dutra a presidência da República, sendo derrotado nas urnas. Brigadeiro da Aeronáutica, ele ajudara a escrever um capítulo da história do Brasil. Foi um dos líderes do Tenentismo, movimento político emergido entre oficiais jovens das Forças Armadas, celebrizado pela rebelião militar de 1922. No dia 5 de julho, um grupo formado por três oficiais, quinze praças e um civil que se juntou no trajeto, saiu do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, e enfrentou a tropa governamental fortemente armada. O combate durou 30 minutos. O futuro Brigadeiro sofreu um tiro de fuzil e caiu gravemente ferido.


Duas versões explicam o nome do docinho difundido nacionalmente a partir dos anos 50. A primeira conta que mulheres do Rio de Janeiro, engajadas na campanha de Eduardo Gomes, preparavam negrinhos em casa e os vendiam na rua com o nome de brigadeiro, destinando o dinheiro ao fundo de campanha. A outra, espalhada pelos adversários do candidato, é difícil contar sem incorrer em vulgaridade. Mas, como circula no país, precisamos registrá-la. O tiro desferido em Eduardo Gomes na rebelião do Forte de Copacabana haveria atingido os testículos. Ora, a receita do docinho brigadeiro não utiliza ovos. Assim, o nome teria conotação maldosa.



Apesar de batizada no Rio de Janeiro, a receita provavelmente se originou em São Paulo na década de 20 ou 30. A dedução se baseia em uma evidência. Quando o docinho surgiu, seus ingredientes básicos eram elaborados no Estado. Em 1921, a Nestlé abriu em Araras, a 171 quilômetros da capital paulista, a fábrica número um no Brasil e logo passou a elaborar o pioneiro Leite Moça. O produto representa até hoje o maior volume de vendas entre os mais de mil itens que industrializa no país. Ainda em 1921, começou a funcionar no bairro da Mooca, em São Paulo, uma prestigiada indústria de chocolates. Chamava-se Gardano. Fabricava um chocolate em pó de qualidade e prestígio, conhecido entre os consumidores como 'chocolate dos padres', por reproduzir na embalagem uma tela do pintor toscano Alessandro Sani, do século XIX, na qual dois sorridentes monges católicos aparecem diante de uma panela e de um prato. Também fabricava o Mentex. Foi incorporada pela Nestlé em 1957, mas os monges permaneceram na embalagem. Até hoje ilustram o Chocolate em Pó Solúvel Nestlé, com a pintura original de Sani transformada em desenho.

Coincidentemente, as antigas receitas de brigadeiro recomendam 'chocolate dos padres' e Leite Moça.

Deixo abaixo uma receitinha de brigadeiro que já se tornou "famosa" no Brasil. O brigadeiro do Willian Bonner. Depois de prepará-la você pode inovar servindo o mesmo em copinhos de chocolate...



Ou numa colher linda como esta...



De acordo com o Willian Bonner este é o brigadeiro mais gostoso que existe...


Ingredientes:
-1 colher (sopa) de manteiga sem sal
-1 lata de leite condensado (ele diz que tem que ser da marca mais conhecida)
-1 gema de ovo peneirada
-1 colher (sopa) de chocolate em pó peneirado (ele diz que tem que ser da marca mais conhecida também)

Modo de preparo:
1- Coloque uma panela no fogo (fogo baixo) e coloque 1 colher (sopa) de manteiga sem sal nela, deixe até que derreta.
2- Quando estiver quase toda derretida, adicione a lata de leite condensado e logo em seguida a gema de ovo peneirada.
3- Misture um pouco e junte 1 colher (sopa) de chocolate em pó peneirado.
4- Continue mexendo sem parar com uma colher até que o doce solte da panela.

Dicas:
- Mexa com uma colher que não arranhe o fundo da panela.
- Para saber o ponto, passe a colher no brigadeiro dentro da panela, quando você ver o fundo logo depois de passar a colher, é porque atingiu o ponto, pode desligar o fogo e esperar esfriar.
- Para fazer porções maiores, basta aumentar os ingredientes nas mesmas proporções.

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quinta-feira, 18 de março de 2010
Para refletir...e beber!

Fiat 500 cabriolet





Fiat lança edição especial cor-de-rosa do 500 cabriolet

Depois de lançar o 500 coupé na versão cor de rosa, em janeiro deste ano, a Fiat lança agora o cabriolet cor de rosa. Assim como na outra edição, haverá um número limitado de veículos, fixado em 300 unidades.

O modelo possui acabamento rosa em todo o corpo, combinado com uma capota de lona preta, rodas de liga leve de 16 polegadas e acabamento cromado.

Na parte interna, o estofado é rosa e bege, o volante possui acabamento em couro e o painel também é rosa. Por enquanto, o modelo estará disponível no Reino Unido, por 13.500 libras (o equivalente a R$ 35 mil), com um motor 1.2i de 69 cv.

Mas que eu quero um...isso eu quero!!!! Será que minha maninha Ana providencia um prá mim?!

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Receitas com Physalis




Apesar da popularidade entre os habitantes das florestas, a physalis só agora começa a conquistar status no meio urbano. Além de saboreada in natura, a physalis revela-se ótimo ingrediente para sorvetes e compotas. Mas talvez a mais perfeita de suas combinações seja com o chocolate. Pelo primor da combinação, pode-se apostar que a lista de delícias à base da fruta e do chocolate deve aumentar no país.




COPINHOS DE GANACHE

Foto e receitas da Chocolatria

Ingredientes:
Copinhos de Chocolate
Ingredientes para o creme de Cointreau:
250 grs de chocolate branco
100 grs de creme de leite
20 grs (ou a gosto) de licor Cointreau
Modo de Fazer:
Derreta o chocolate branco no microondas na potência média por cerca de 2 minutos e meio ou até que esteja derretido. Adicione o creme de leite e misture vigorosamente com uma espátula. Adicione o licor de Cointreau e reserve.
Recheie os copinhos com o creme de cointreau e decore com physalis



Mas não é só com chocolate...Veja a receita abaixo!

Linguado ao molho de Physalis


300 gramas de filé de linguado
2 colheres de creme de leite fresco
1 colher de aceto balsâmico
Sal e pimenta a gosto
1 xícara de farinha de trigo
1 colher de manteiga
200 gramas de physalis
½ copo de vinho branco
1 colher de cebola picada
1 limão


Tempere os filés com sal, limão, passe na farinha de trigo e grelhe na manteiga e reserve. Liquidifique os physalis e passe numa peneira. Em uma panela refogue a cebola na manteiga. Coloque o vinho deixando reduzir, coloque o physalis deixando ferver por 2 minutos. Corrija o sal e a pimenta, por último o aceto e o creme de leite fresco. Coloque o molho sobre o peixe. Sirva com arroz branco, batata sauté e legumes no vapor.

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A delicada, saborosa e camuflada Physalis



Camuflada em folhas secas, saboreada pura ou coberta de chocolate, delicada e deliciosamente ácida, a physalis faz sucesso no Brasil.Uma fruta pequena, bonita, delicada e de sabor ácido que aos poucos começa a brilhar nas mesas requintadas do país, ao fim das refeições, em parceria com o café.


A physalis é uma fruta bem interessante: considerada exótica, é encontrada no mercado a preços elevados, mas, apesar disso, no Norte e Nordeste do nosso país ela é comum nos quintais e chamada por nomes bem brasileiros: camapum, joá-de-capote, saco-de-bode, bucho-de-rã, bate-testa e mata-fome.

Essa variedade nativa é a Physalis angulata, da família das Solanáceas, a mesma do tomate, da batata, do pimentão e das pimentas. Originária da Amazônica e dos Andes, a physalis possui variedades cultivadas na América, Europa e Ásia.

Na Colômbia, é conhecida como uchuva e no Japão, como hosuki. É uma planta arbustiva, que pode chegar aos dois metros de altura. As frutas são delicadas, pequenas e redondas, com coloração que vai do amarelo ao alaranjado, envolvidas por uma folha fina e seca, em forma de balão.




Seu lado medicinal não deixa a desejar: rica em vitaminas A, C, fósforo e ferro, além de alcalóides e flavonóides,é conhecida por purificar o sangue, fortalecer o sistema imunológico, aliviar dores de garganta e ajudar a diminuir as taxas de colesterol. A população nativa da Amazônia utiliza os frutos, folhas e raízes no combate à diabetes, reumatismo, doenças da pele, bexiga, rins e fígado.

A planta tem sido estudada também por fornecer um poderoso instrumento para controlar o sistema de defesa do organismo, diminuindo a rejeição em transplantes e atacando alergias. Pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) da Bahia identificaram substâncias com esse potencial na Physalis angulata e já solicitaram patente sobre o uso delas. Testadas por enquanto em camundongos, espera-se que as fisalinas (chamadas de B, F e G) tenham um efeito tão bom quanto o das substâncias usadas hoje para controlar o sistema imune, mas com menos efeitos colaterais, quando forem usadas em pacientes humanos.

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sábado, 6 de março de 2010
Agora é prá saborear...Receitas com Macadâmia

Único alimento nativo da Austrália conhecido internacionalmente, a noz macadâmia é empregada na fabricação de sorvetes, barras de chocolate, biscoitos e para dar um toque especial a sobremesas e a pratos salgados, como risotos e saladas. Também costuma ser servida como aperitivo, torrada, salgada ou caramelizada.

Deixo para vocês algumas receitas interessantes onde a Macadâmia é um dos principais ingredientes:





Mil Folhas de Macadâmia


Ingredientes:

3 massas folhadas Arosa Laminadas assadas de acordo com a embalagem
1 tablete Amaro Lacta 170 grs
500 grs creme de leite fresco
2 col. sopa de açúcar
1 xícara açúcar confeiteiro

Creme:
1 litro de leite
4 ovos batidos passados na peneira
10 gotas de baunilha
4 col. sopa maizena
6 col. sopa açúcar
100 grs de macadâmia passada no liquidificador para virar farinha

Leve tudo ao fogo baixo, menos a macadâmaia e vá mexendo até engrossar. Acrescente a Macadâmia, desligue, cubra com filme pvc diretamente sobre o creme para não criar nata e deixe esfriar completamente.

Espalher depois de frio sobre uma folha de massa folhada assada e pique por cima, bem pequenininho um tablete 170 grs Amaro Lacta.

Ponha outra folha de massa e comprima, delicadamente, até o creme estravazar. Ajeite com uma faca e leve a geladeira uma hora.

Bata 500 grs de creme de leite fresco com duas colheres de sopa de açúcar até o ponto de Chantilly, espalhe sobre a massa e ponha a terceira massa por cima, repetindo o processo de comprimir e ajeitar a volta. Cubra com açúcar de confeiteiro e macadâmia triurada por cima.






Salada de folhas com aspargos e vinagrete de óleo de macadâmia do bufê Fred Frank


Ingredientes

- 400 g de folhas variadas (alfaces roxa crespa, verde crespa e frisé, radicchio, endívia e rúcula)
- 12 aspargos verdes frescos
- 1 xícara (chá) de óleo de girassol
- 1/4 de xícara (chá) de macadâmias
- 1/4 de xícara (chá) de framboesa fresca ou congelada
- sal e pimenta-do-reino a gosto

Passo a passo

1 - Bata no liquidificador o óleo, as macadâmias e as framboesas e tempere com o sal e a pimenta.

2 - Passe em uma peneira para retirar o bagaço e deixe descansar por uma hora.

3 - Cozinhe os aspargos em água fervente rapidamente e coloque-os em água e gelo para cortar o cozimento e ficarem bem verdes.

4 - Monte a salada em um prato, coloque os aspargos e tempere com a vinagrete na hora de servir.

5 - Dica: na finalização, salpique com sal grosso triturado no liquidificador para dar um toque crocante.

Receita do bufê Fred Frank Gastronomia (tel. 0/xx/11/3791-4198)




A receita abaixo foi preparada pelo marravilhoso chef Claude Troigros em seu antigo programa Menu Confiança no GNT.


Leitão com farofa de milho e macadâmia


Ingredientes:

Marinada
250g sal
6 dentes de alho picado
1 pimenta dedo de moça picada
1 colher de sopa de cominho em pó
3 colheres de sopa de urucum
3 colheres de sopa de açúcar mascavo
100ml cachaça
100ml vinho branco
tomilho, louro e alecrim a gosto

Modo de preparo
Misture todos os ingredientes em um recipiente.


Leitão
1 leitão de 8kg inteiro

Modo de preparo
Corte o leitão e fure a carne com um garfo, com cuidado para não furar a pele. Coloque-o em um recipiente e cubra com a marinada. Cubra com papel alumínio e leve à geladeira por 2 dias.


Farofa de milho e macadâmia

500g de flocos de milho
400g manteiga
200g macadâmia picada
160g cebola picada
40g alho picado
80g uvas passas
2 maçãs verdes sem casca, cortadas em cubos
1 pimenta dedo de moça picada
sal e coentro a gosto

Modo de preparo
Em uma panela, derreta a manteiga e acrescente a cebola, o alho e a
macadâmia. Deixe refogar por um tempo e junte as passas e as maçãs. Cozinhe
por mais 5 minutos e misture os flocos de milho. Acrescente o coentro e a
pimenta dedo de moça e tempere com sal.


Salada de macarrão ao pesto de macadâmia





A chef Ana Catharina Marques Lisboa ensina a fazer uma salada de macarrão ao pesto de macadâmia. É rápida de preparar (15 minutos) e dá para duas pessoas.


Ingredientes:
2 xícaras de chá de massa crua de macarrão tipo fusilli ou gravatinha
1 xícara de chá de azeite
½ xícara de chá de queijo ralado
½ xícara de chá de macadâmia picada
1 xícara de chá de manjericão verde fresco

Modo de preparo:
Cozinhe a massa até o ponto al dente e reserve. Bata no liquidificador o azeite com o queijo ralado, a macadâmia e o manjericão. Após se tornar pastoso, misture na massa aos poucos, até ficar bem molhada. Sirva com lascas de queijo parmesão ralado.

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Macadâmia: da Austrália para nossas mesas



A Macadamia é um género botânico pertencente à família Proteaceae e à subfamília das grevileóideas.É um fruto extraído de uma árvore com o mesmo nome. Esta árvore é originária das florestas tropicais da Austrália.

Foi introduzida no Havai por volta de 1881, onde foi usada como planta ornamental e na reflorestação do arquipélago As macadâmias são comercialmente um produto muito importante na Austrália, África do Sul e América Central.


A macadâmia chegou ao Brasil em 1935 e começou a ser cultivada em Limeira, interior de São Paulo. Atualmente, o país é o sétimo produtor mundial e o terceiro em número de árvores plantadas, segundo dados da Associação Brasileira de Noz Macadâmia. E a entidade aponta a cidade de Piraí, no Rio de Janeiro, como um dos principais produtores em território nacional.






Os seus frutos em forma de noz (nozes de macadâmia) são muito utilizados na culinária, em especial em produtos de doçaria.


Além de ser rica em gorduras monoinsaturadas, a exemplo do salmão e da linhaça, ela tem sabor extremamente delicado. Ao ser triturada e acrescentada a um prato de massa, por exemplo, essa noz dá uma crocância deliciosa.




E a noz, além de saborosa, também faz bem para a saúde. Assim como outras amêndoas, é rica em ácidos graxos, antioxidantes que retardam o envelhecimento e protegem o sistema cardiovascular. Também como elas, ajuda a reduzir os níveis de colesterol no sangue. Isso ocorre devido às altas concentrações do ácido palmitoléico, responsável pela assistência ao corpo no metabolismo dos lipídeos, equilibrando os níveis de colesterol HDL ('bom') e LDL ('mau').
Só vale prestar atenção à quantidade ingerida, já que 100 g da noz torrada e salgada possuem 647 calorias.

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quarta-feira, 3 de março de 2010
Ainda a lichia

A lichia apareceu nos cardápios brasileiros faz pouco tempo, mas já virou queridinha. Originária da Ásia, se tornou a preferida de muita gente quando a pedida é sobremesa, sorbets e drinques.

Aqui vão algumas receitinhas especiais com Lichia. Espero que gostem!





Lichias com sorvete de coco e calda de gengibre

Receita elaborada pelo chef Sik Shung Lam.
Mr. Lam - tel. 21-2286-6661

Ingredientes

# 1 lata de lichia em conserva, escorrida
# sorvete de coco a gosto
# 2 colheres (sopa) de gengibre
# cortado em tiras
# 500 g de açúcar cristal
# 200 ml de água

Modo de fazer
Passo 1
Coloque o açúcar em uma panela ou frigidera grande e leve ao fogo brando para caramelar.

Passo 2
Acrescente o gengibre e a água. Ferva até formar uma calda grossa. Deixe esfriar. Ao servir, disponha as lichias num prato fundo, coloque o sorvete no centro e despeje a calda fria por cima.

Rendimento

2 pessoas



MOUSSE DE LICHIA

INGREDIENTES
1 lata de leite condensado
1 frasco de creme de leite fresco
1 lata de lichia em conserva
1 envelope de gelatina em pó sem cor e sem sabor
5 col. (sopa) de água

MODO DE PREPARO
Despeje numa tigela o leite condensado e use a lata como medida para o creme de leite. Bata com a batedeira até formar um creme liso. Reserve. Bata no liqüidificador a lichia com a calda e junte à mistura de creme de leite e leite condensado. Umedeça a gelatina na água e leve ao fogo em banho-maria para dissolver. Adicione a gelatina ao creme e mexa bastante até ficar homogêneo. Coloque em uma fôrma de silicone com 20 centímetros de diâmetro e leve à geladeira. Espere cerca de 3 horas, ou até ficar firme. Desenforme e sirva gelada.



Drink de Lichia

1 lata de lichia em calda (em conserva)
1 garrafa de saquê
algumas folhas de hortelã
gelo

Misture bem as lichias e sua calda com o saquê. Num copo alto coloque algumas pedras de gelo e algumas folhas de hortelã picada e complete com a mistura de lichia e saquê. Só resta brindar!

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segunda-feira, 1 de março de 2010
Falando sobre Lichia




O nome eu já tinha escutado e até mesmo lido em algumas revistas gastronômicas.Mas confesso que não me chamou a atenção. Foi numa ida ao hortifruti antes do natal que deparei com ela.Uma frutinha diferente!Perguntei a uma senhora perto de mim do que se tratava e ela me apresentou à lichia. Além disso, fez a propaganda! Desenrolou uma lista de adjetivos para qualificar tão pequnino ser!

O resto vocês já podem imaginar. Levei a danada (ou várias danadas)pra casa e confesso que adorei!!!!

O segundo passo foi tentar aprender mais sobre a lichia.

A lichia tem casca rugosa, polpa suculenta e sabor que lembra o da uva Itália. Originária da China onde é considerada a fruta nacional, a lichieira é uma árvore subtropical com até 12 metros de altura e de grande longevidade. Em muitos países é considerada a rainha das frutas.

É uma representante da família Sapindaceae, à qual pertence também o guaraná.
A cultura milenar chinesa atribui à lichia uma série de benefícios para a saúde, apesar de ainda não serem comprovados pela ciência.

Na China o chá da casca é consumido no combate à diarréia e às erupções na pele causadas por varíola.
A semente, por conta de suas propriedades adstringentes, é transformada em pó e usada para curar problemas intestinais. Além disso, acredita-se que tenha poder analgésico. Por isso, ela também é usada para aliviar dores provocadas por lesões nos nervos e orquites (inflamação nos testículos).

Comer lichias frescas com moderação pode aliviar a tosse.

Rica em ácido nicotínico, cálcio, carboidrato, fósforo, ferro, fibra, gordura, potássio, proteína, riboflavina, sódio, tiamina e vitamina C. a lichia ajuda na prevenção de antiescorbútica, antitérmico, antitussígena, diurética.

O fruto é rico em minerais e vitaminas, contendo por l00g de polpa: água (82,lg), calorias (65), proteína (0,8g), gorduras (0.4g), carboidratos (l6,3g), fibras (0,2g), Ca (l0mg), P (29mg), Fe (0,3mg), Na (3mg), K (l70mg), Tiamina (0,50mg), Riboflavina (0,60mg), Niacina (0,6mg) e Vitamina C (50mg).

Em 100 g de polpa, há 50 mg de vitamina C, que fortalece o sistema imunológico, além de ser um potente antioxidante.

Rica em água, cada 100 g de lichia tem apenas 65 calorias. Ou seja, pode ser consumida à vontade até por quem está de dieta.

Mas atenção: por ser rica em potássio (170 mg por 100 g de polpa), deve ser consumida com moderação por quem tem disfunções renais. Neste caso, a alta concentração desse elemento no sangue pode alterar o ritmo cardíaco.





Perfeitamente adaptada as condições de clima do Estado de São Paulo, as culturas pioneiras estão produzindo excelentes safras, com resultados econômicos compensadores. A colheita ocorre de novembro e janeiro, atendendo o mercado na época das festas natalinas, quando a procura e o preço são maiores. O Brasil em futuro próximo poderá dominar o mercado mundial, porque a produção das outras regiões produtoras ocorre de maio a agosto. Assim, sem concorrência, o Brasil poderá abastecer o mercado mundial com lichias na época do natal.

Devido ao seu belo porte, atraente formato, folhas verde escuro e permanentes e principalmente devido a beleza da frutificação a lichieira é a árvore favorita para os jardins de residência no Hawaii, e em cidades da Califórnia como San Diego, San Francisco, Los Angeles, Monterey, Alhambra, etc.

O fruto de lichia ainda é pouco conhecido pelo consumidor brasileiro e o mercado potencial é enorme devido as qualidades de frutos e da época de comercialização no fim do ano. Entretanto, o fruto de lichia tem boa aceitação em todo o mundo e há interesses inclusive de países produtores, devido a oferta de frutos fora de época ou na entre safra.

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