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quinta-feira, 4 de novembro de 2010
A trufa branca de Alba




A trufa é um fungo subterrâneo, ou seja, vive no subsolo em simbiose com a raiz da árvore hospedeira. É formado de uma massa globosa (dita gleba) protegida por uma casca externa (ou perídio) e cujo aspecto é muito similar ao da batata, tanto que é classificada como um tubérculo.

Entre as muitas variedades difusas no Piemonte e na Itália, a trufa branca de Alba (Tuber Magnatum Pico) conquista de imediato uma posição privilegiada devido aos sabores e aos perfumes que a distinguem de todas as demais. Perfumado, inebriante e até mesmo afrodisíaco, o tartufo bianco é uma das melhores expressões da cozinha do país.

As delicadas condições climáticas e do terreno que tornam possível seu crescimento fazem da trufa branca um fruto raro e muito procurado. As trufas se desenvolvem em condições extremamente específicas, como terreno frio e espaçoso, e somente em estações chuvosas, o que faz delas uma verdadeira raridade. Por serem muito valiosas, sua comercialização alimenta um mercado de altos dígitos, no qual o quilo da iguaria negra pode custar de € 4 mil a € 7 mil, e a branca, ainda mais rara, vale até cinco vezes este valor.



Fiera Nazionale Del Tartufo Bianco di Alba


Para alcançar a fama mundial, faltava à trufa branca de Alba um lance em grande estilo, um evento que fixasse definitivamente sua imagem a nível internacional. Por isso foi criado há mais de setenta anos um encontro ao qual não podem faltar os bons “gourmets” de todo o mundo:  a Fiera Nazionale Del Tartufo Bianco di Alba.Os italianos, é claro, não poderiam deixar de celebrar esse cogumelo subterrâneo usado como condimento no mundo inteiro. Tanto é que a Fiera Internazionale del Tartufo d'Alba (Feira Internacional da Trufa de Alba) está em sua 80ª edição neste ano. O evento começou no dia 8 de outubro e continua até o início dezembro.

Um pouco de história

A história da trufa se inicia em tempos antigos, de fato, bíblicos: há testemunhos de sua presença na dieta dos Sumérios e no tempo do Patriarca Jó, em torno de 1700-1600 A.C. Em cada época floresceram lendas de vários tipos, enquanto os eruditos se empenhavam em descobrir sua origem ou a decantar suas qualidades.

Para os Gregos a trufa era um fruto tão precioso que merecia a cidadania quem inventava novas receitas. Plutarco criou a hipótese que a trufa nascia da combinação de água, calor e raios, e todo o mundo antigo lhe atribuía excepcionais poderes afrodisíacos.

Durante a Idade Média não se conseguindo entender se a trufa era um animal ou vegetal, chegou-se a acreditar que era o alimento do diabo ou dos bruxos/feiticeiros.Em certo momento se difunde a crença que fosse venenosa, mas nada faz deter seu consumo, sobretudo entre os nobres, tanto que passa a ser chamada de “alho dos ricos”. A sorte da trufa ao longo dos séculos foi bastante grande e no Piemonte encontrou uma terra eleita para sua colheita e emprego culinário.

Já nos anos 1700 a corte piemontesa considerava a trufa um fruto apreciadíssimo, o que encorajava sua procura, buscas nas quais eram convidados a participar nobres de toda a Europa.

De resto, são pouquíssimos os frutos que, sozinhos, se prestam a tornar únicos até os pratos mais simples, prestando-se aos acompanhamentos mais ousados.

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