segunda-feira, 23 de julho de 2012
Hot Dog Gourmet - Dia nacional do Hot Dog
Hoje é comemorado, pelo menos nos EUA o Dia Nacional do Hot Dog.
O sanduíche de salsicha que hoje conhecemos como cachorro-quente, ou hot-dog, chegou ao Brasil na década de 1920, com a inauguração da Cinelândia, no Rio de Janeiro. Porém, existe dúvida quanto ao surgimento do nome do prato.
A lenda diz que um homem vendia os sanduíches em um jogo de futebol enquanto gritava “comprem suas salsichas dachshund enquanto ainda estão quentes” – uma piada com o cachorro alemão dachshund, que tem o corpo comprido como uma salsicha. Tad Dorgan, cartunista do jornal New York Journal, teria visto a cena e feito uma charge. Já que não sabia escrever “dachshund”, escreveu “dog” no lugar, inventando o termo “hot dog”.
Só que não é bem assim. Por incrível que pareça, nos Estados Unidos existe um Conselho Nacional do Hot Dog e da Salsicha. E esse conselho diz que não há registro histórico do cartum feito por Dorgan. De acordo com o site da organização, piadas sobre cachorros e salsichas são feitas na Alemanha desde o século 19. O termo “hot-dog” aparece desde 1890 em revistas como a da Universidade de Yale, com referência a barraquinha que vendiam o sanduíche.
Este estudo histórico sobre o nome do cachorro-quente é apenas um dos artigos publicados no site do Conselho, que foi criado em 2008 como parte do American Meat Institute – associação de comerciantes de carne dos Estados Unidos. O site foi criado para informar consumidores e imprensa sobre qualidade e preparação de hot-dogs.
Entre os textos publicados pelo Conselho, está uma lista de como dizer cachorro-quente em dez línguas. Na maioria dos países, o nome é apenas uma tradução de “hot-dog”, como aqui. Já na Finlândia, eles são chamados apenas de “makkarat” (salsicha).
Pelo Brasil, salsicha e pão são combinados de várias maneiras diferentes. Em São Paulo, por exemplo, o cachorro-quente pode levar purê de batata, enquanto no Rio de Janeiro as barraquinhas acrescentam ovo de codorna ou até uva-passa. Talvez essas receitas não estejam de acordo com o site. Em um guia de etiqueta do hot-dog, está escrito que os acompanhamentos aceitáveis são apenas mostarda, cebola, relish (tempero de vegetais em conserva picados), queijo e pimenta. Ketchup, só se o consumidor tiver menos de 18 anos.
Mas será que o lanche rápido e despretensioso, que surgiu no Estados Unidos apenas como um pão que acompanha uma salsicha quente, pode também ganhar sua versão sofisticada e alcançar o status de gourmet? As imagens abaixo mostram que sim.
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O sofisticado Sud dog de Roberta Sudbrack leva salsicha tipo húngara levemente picante e queijo gruyère. |
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Todo feito na cozinha da burgeria, o sanduíche do Eddie Burger é composto com salsicha suíça Berna. |
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O hot dog mais caro do mundo: azeite de trufas e carne de pato. |
E Nos EUA, foi criado o dia nacional do hot dog, comemorado em 23 de julho. Neste ano, o chef Caldrone do restaurante Serendipity 3 resolveu celebrar a data . Com preço de U$ 69 (aproximadamente R$122), o lanche rápido entrou para o livros dos recordes Guinness e traz em sua composição azeite de trufas, manteiga trufada, carne de pato, mostarda dijon, trufas negras, cebolas caramelizadas e pão salgado de pretzel .
Geralmente considerado uma das mais baratas opções para matar a fome, o hot dog atingiu outro nível no restaurante Serenidipity 3, de Nova York.E em 2010, em comemoração ao dia nacional do hot dog, o chefe de cozinha Joe Caldrone resolveu elevar a condição do lanche, colocando-o em um nível mais alto da gastronomia,elaborando o cachorro-quente mais caro do mundo.O cachorro-quente custava na época US$ 69,00.O preço salgado foi, inclusive, motivo de entrada do feito no livro dos recordes, como o hot dog mais caro do mundo.
Para justificar o preço, algumas características diferentes entre este prato e o nosso dogão de todo dia são: azeite de trufas, pão salgado de pretzel, manteiga trufada, carne de pato, mostarda dijon, cebola e ketchup.
Marcadores: Datas

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