quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Gianduia... O nome parece de fruta, mas não é.....
Essencialmente, a gianduia é uma pasta que contém cerca de 70% de chocolate misturado a outros 30 % de pasta de avelã. A criação é da dupla Paul Caffarel e Michele Prochet, donos da Caffarel – uma das mais clássicas fábricas de chocolate da Itália.
O doce tem esse nome pois representa uma personagem de marionete que desfila nos carnavais de Piemonte – região da Itália onde a avelã é muito comum. A princípio, a gianduia tinha função energética, mas com o passar do tempo tornou-se um doce muito refinado.
![]() |
Cone de Gianduia com confeito crocante - Le Malu |
O sabor da gianduia ou gianduja, é um dos mais apreciados na confeitaria mundial. Tanto que começou a conquistar o mundo a partir da sua invenção, em 1865, na cidade italiana de Turim. Bolos e tortas de gianduia, além de outros tipos de doces, são facilmente encontrados em diversos estabelecimentos, inclusive no Brasil.
O gosto da pasta é forte e similar ao da Nutella, mas dizem os experts que não é a mesma coisa. A gianduia também não é um chocolate, na verdade ela apresenta esse ingrediente em sua composição. Sua forma mais comum é encontrada em diversos tipos de sobremesas como tortas, sorvetes, chocolates e mousses.
Ingredientes:
- 1 xícara de avelãs
inteiras;
- 3 xícaras de leite
integral orgânico, ou mais, se necessário;
- ¼ xícara de creme de leite
fresco;
- 60g de chocolate
amargo – usei 70%;
- ¾ xícara de açúcar cristal
orgânico – usei o caseiramente aromatizado com favas de
baunilha;
- 3 gemas de ovos orgânicos
grandes;
- ½ colher (chá) de essência
de baunilha orgânica;
- ¼ colher (chá) de sal
marinho.
Preparo:
Preparo:
1. Toste as avelãs no forno a
180ºC, ou numa frigideira larga, até que fiquem aromáticas, tomando cuidado para
não queimarem. Se estiver em dúvida, experimente uma e sinta se já está torrada
ou se ainda guarda um fundo “verde”. Quando estiverem no ponto, transfira-as
para um pano de prato, dobrando suas pontas sobre as castanhas e esfregando-as
para que as cascas mais duras se soltem. Separe as avelãs das cascas e
transfira-as para uma panela média.
2. Nesta panela, junte o leite
às avelãs e acenda o fogo à temperatura média, até que levante fervura. Após,
abaixe o fogo e cozinhe por 5 minutos, mexendo. Desligue o fogo, tampe a panela
e deixe o leite com avelãs em infusão por 20 minutos.
3. Posicione uma peneira
forrada com um pano tipo gaze, ou um pano de prato fininho, que você só use para
trabalhar com comida, sobre uma tigela grande. Bata o leite e as avelãs em um
liquidificador, usando, inicialmente, a função “pulsar”, pois o líquido quente
tende a explodir para fora do copo; despeje a mistura sobre o pano e deixe-o
escorrer naturalmente. Alguns minutos depois, quando o líquido sobre o pano não
estiver tão quente, junte as pontas do pano e esprema-o, para conseguir a maior
quantidade de leite de avelãs possível. A receita pede 2 ½ xícaras desse leite;
portanto, se você não conseguir essa quantidade, complete-a com creme de leite
ou leite – usei leite.
4. Aqueça o leite de avelãs
numa panela, junto com o creme de leite, e remova-o do gogo quando a mistura
ameaçar ferver; adicione o chocolate picado e mexa bem com um batedor de arame
(“fuê”), até que fique homogêneo.
5. Em outra tigela, bata as
gemas e o açúcar até conseguir um creme pálido, mas ainda granuloso; adicione a
esse creme ¼ da mistura de chocolate, e misture bem. Despeje essa mistura na
panela, em que está o resto do creme de chocolate, misture por alguns instantes
e acenda o fogo à temperatura mínima, mexendo constantemente, até adquirir a
consistência de um milk-shake derretido. Não espere começar a ferver; assim que
sentir grandes bufadas de vapor subindo na sua mão, está
pronto.
6. Por fim, passe o creme por
uma peneira fina, junte a baunilha e o sal, e leve-o à geladeira, em um
recipiente semi-tampado, por 4 horas, ou até que fique bem gelado;
preferencialmente até o dia seguinte. Leve-o à sorveteira e siga as instruções
do fabricante. Para quem não tem sorveteira, coloque o creme gelado no
freezer por duas horas; após, retire e bata-o com um batedor de arame (“fuê”).
Volte ao freezer por meia hora e repita esse processo mais 4 vezes, então deixe
o sorvete gelar por 1 ou 2 horas antes de servir. A massa é muito cremosa e fica
ótima mesmo sem a sorveteira, que é muito prática, de qualquer forma. Não
precisa ser tirado do freezer com antecedência se o mantiver à temperatura
mínima.
Marcadores: Cultura, Ingredientes, Na cozinha, Sobremesas

0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial