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segunda-feira, 21 de março de 2011
HISTÓRIA DO CHOCOLATE




O que há de tão especial no chocolate? Existem pessoas que são verdadeiras "chocólatras" e chegam a fazer acompanhamento psicológico para tratar do vício, tamanho é o desejo irrefreável pelo chocolate. Além disso, bombons são um presente bastante comum entre casais apaixonados. Mas de onde vem sua fama romântica?

Esta semana o tema especil no blog será o chocolate. O motivo?! Dia 26 de março é comemorado no Brasil o dia desta delícia.

Um pouco de história

Os primeiros vestígios da descoberta do chocolate são de 1.500 a.C. e vêm da civilização Olmeca que habitava o México na época. O cacau foi aproveitado posteriormente pelos Maias e Aztecas em forma de bebida, considerada sagrada. Nas cerimônias religiosas, o cacau torrado era servido com especiarias e mel.


Os conquistadores espanhóis introduziram a delícia na Europa, onde era considerado um alimento especial por seu valor nutricional e energético. Inicialmente somente mulheres, sarcedotes e nobres o consumiam em cultos da Igreja Católica, depois o cacau foi se popularizando e se diversificando com a adição de outros ingredientes. Os suíços tiveram a idéia de misturar o cacau ao leite, dando origem ao chocolate como nós conhecemos hoje.


A saga do chocolate começa, pra valer, a partir do descobrimento da América, pois até 1492 o Velho Mundo nada sabia sobre o delicioso e extraordinário alimento. Cristóvão Colombo, retornando triunfante de suas conquistas no Novo Mundo, apresentou à corte do Rei Ferdinando e da Rainha Isabella algumas sementes de cacau - mas pouco ou nenhuma importância lhes foi dada à época.

Admite-se que os índios astecas foram os primeiros chocólatras conhecidos da história. Eles coletavam sementes de cacau e faziam uma infusão que acreditavam ser um poderoso afrodisíaco, chamada "chocolate" (líquido quente). O imperador asteca Montezuma chegava a beber mais de 50 porções por dia - e cuidava sempre de tomar uma dose extra antes de entrar no seu harém. Isto fez com que Cortez, o conquistador europeu, e seus homens acreditassem que o chocolate poderia intensificar sua performance sexual.

Ao retornar à Espanha em 1528, Cortez presenteou o Rei Carlos V com algumas preciosas sementes de cacau - e a partir daí, o chocolate começou definitivamente a fazer sua história, tornando-se tão popular e valioso na Espanha que sua produção foi mantida em segredo por mais de um século. A escassez de chocolate durante o século XVII fez com que este se tornasse um presente de excepcional valor. Contudo, os monges monastéricos espanhóis, responsáveis pela manufatura do líquido, não conseguiram escondê-lo por muito mais tempo.

Acredita-se que o chocolate tenha chegado à Grã-Bretanha na segunda metade do século XVII, sendo que a primeira "fábrica" de chocolate inglesa surgiu em 1657. Pouco à pouco, a produção artesanal deu lugar à produção em massa, e por volta de 1730 seu preço já era acessível a boa parte da população. A invenção da prensa de cacau em 1828 diminuiu ainda mais os custos de produção.

Quando a princesa Maria Teresa da Espanha foi prometida em casamento ao rei Luís XVI, da França, ela enviou-lhe chocolate de presente em uma cesta ornamentada. Mais tarde, sua fixação por chocolate tornou-se tão intensa que ela contratou seu próprio chocolatier.

Durante boa parte do século XIX, o chocolate continuou a ser consumido exclusivamente na forma líquida - mas a partir de 1861 passou a ser vendido na forma sólida, acondicionado em caixas com formato de coração. E apenas em 1876, em Vevei, na Suíça, o chocolatier Daniel Peter desenvolveu a técnica de adição de leite ao chocolate, criando o produto final que consumimos até hoje


A bebida da conquista


Os conquistadores e missionários espanhóis, novos senhores do México, na falta do vinho que havia sido proibido por édito imperial, aderiram rapidamente ao consumo do chocolate.
O papel financeiro das sementes de cacau (“a encantadora moeda” como denominou no século XVI Pedro Mártir de Angleria) também contribuiu para o sucesso da bebida.
A introdução da cana de açúcar possibilitou a mudança das receitas à base de cacau, temperando o forte sabor natural do chocolate com açúcar, baunilha e canela. Com esse toque açucarado, a bebida teve aceitação geral.
Para os indígenas, chocolate bom era aquele chocolate que fazia espuma, muita espuma. Foi então, que os colonos espanhóis inventaram no México, as primeiras chocolateiras, simples potes de barro em cuja tampa, de madeira, havia um furo por onde se introduzia uma espécie de batedor, responsável pela produção das tão cobiçadas bolhas.
Os colonos e suas esposas índias, se fartavam de chocolate. Tomavam no mínimo duas vezes ao dia: quente no café da manhã e frio no meio da tarde.
O elixir dos antigos deuses foi admitido até nas igrejas, nas missas solenes, quando era servido às senhoras da alta sociedade de Chiapas, para grande desespero do bispo, que mandou proibir a escandalosa prática, o que não foi uma boa idéia, pois contam que morreu logo depois, ao tomar um chocolate envenenado.
Com o desenvolvimento das plantações e a facilidade para estocar as sementes de cacau, o chocolate, acompanhado de fatias finas de pão torrado, biscoito ou compotas, se impôs como uma saudável alternativa para o lanche da noite.
Miscigenado, mas portador de um fascinante passado, o chocolate do Novo Mundo estava totalmente pronto para enfeitiçar as cortes européias.
* Os melhores divulgadores do chocolate foram, sem dúvida, os reis. No entanto, os missionários espanhóis merecem reconhecimento, pois foram eles que apresentaram aos reinos espanhóis não apenas o chocolate, mas a bebida feita dele, com adição de açúcar extraído da cana. Nos séculos XVII e XVIII, os prelados de várias ordens continuaram a aperfeiçoar e a difundir as receitas de chocolate pela Europa.
Dizem que na França, o cardeal de Lyon, Alphonse de Richelieu, aprendeu com os religiosos espanhóis a fórmula secreta do chocolate.

A idade de ouro do chocolate

Na década de 1900, o chocolate tinha todos os triunfos para conquistar as multidões: preço baixo e qualidade alta. Pouco a pouco emergiram os produtos adaptados aos diferentes mercados. Na Europa e Nos Estados Unidos duas grandes tendências se destacaram: barras ao leite industrializadas, mais apreciadas nos EUA e no norte da Europa e os tabletes e bombons, muitas vezes artesanais, apreciados na Europa mediterrânea.
Na segunda metade do século XX, o chocolate ganhou sabores especiais de acordo com a cultura local, originando o que hoje conhecemos como “chocolates clássicos”: bombons belgas recheados de manteiga ou creme de leite fresco, a “sachertote” austríaca (bolo de chocolate recheado com damasco), tabletes com leite suíço, trufas britânicas com menta, a sutil massa de gianduia italiana (com avelã triturada) e o chocolate quente espanhol e mexicano, aromatizado com canela.
No final do século XX, o chocolate já havia percorrido o globo, chegando ao Oriente Médio e ao Extremo Oriente. A China foi um dos últimos redutos do mundo a se render à deliciosa receita a base de cacau.

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