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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Da lenda de Iaçá à delícia do Açaí




Conta a lenda que existia uma tribo indígena muito numerosa. Como os alimentos estavam escassos, era difícil conseguir comida para toda a tribo. Então o cacique Itaki tomou uma decisão muito cruel. Resolveu que a partir daquele dia todas as crianças recém nascidas seriam sacrificadas para evitar o aumento populacional da tribo.

Até que um dia a filha do cacique, chamada Iaçá, deu à luz uma menina que também teve de ser sacrificada. Iaçá ficou desesperada, chorava todas as noites de saudades, ficando vários dias enclausurada em sua oca. Ela pediu a Tupã que mostrasse ao seu pai outra maneira de ajudar seu povo, sem o sacrifício das crianças.

Certa noite de lua, Iaçá ouviu um choro de criança. Aproximou-se da porta de sua oca e viu sua filhinha sorridente, ao pé de uma grande palmeira. Lançou-se em direção à filha, abraçando - a . Porém misteriosamente sua filha desapareceu.

Iaçá, inconsolável, chorou muito até morrer. No dia seguinte seu corpo foi encontrado abraçado ao tronco da palmeira, porém no rosto trazia ainda um sorriso de felicidade e seus olhos estavam em direção ao alto da palmeira, que se encontrava carregada de frutinhos escuros.

Itaki então mandou que apanhassem os frutos, obtendo um vinho avermelhado que batizou de acaí, em homenagem a sua filha (Iaçá invertido). Alimentou seu povo e, a partir deste dia, suspendeu a ordem de sacrificar as crianças.





Lendas à parte, o açaí é o fruto bacáceo roxo que dá em cacho na palmeira conhecida como açaizeiro, cujo nome científico é Euterpe oleracea. É uma espécie nativa das várzeas da região amazônica, especificamente dos seguintes países: Venezuela, Colômbia, Equador, Guianas, e Brasil (estados do Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão, Rondônia, Acre e Tocantins ), assim como em Trinidad e Tobago e nas bacías do Pacífico na Colômbia e no Equador. A Festa da Juçara do Maranhão refere-se ao açaí.

O açaí é um alimento muito importante na dieta dos habitantes do Pará e do Amazonas, onde seu consumo remonta aos tempos pré-colombianos. Hoje em dia é cultivado não só na Região Amazônica, mas em diversos outros estados brasileiros, sendo introduzido no resto do mercado nacional durante os anos oitenta e noventa.

O açaizeiro é muito semelhante à palmeira juçara (Euterpe edulis Mart.) da Mata Atlântica, diferenciando-se porque cada planta de juçara tem somente um caule mas os açaís crescem em touceiras de 4 a 8 estipes (troncos de palmeira) cada um de 12 m de altura e 14 cm de diâmetro ponto-médio e podendo chegar até uns 20 metros.



Da palmeira, tudo se aproveita: frutos (alimento e artesanato), folhas (coberturas de casas, trançados), estipe (ripas de telhado), raízes (vermífugo), palmito (alimento e remédio anti-hemorrágico).

Seu sumo é muito consumido como suco ou pirão e cujo gomo terminal constituí o palmito. Assim pode ser consumido na forma de bebidas funcionais, doces, geleias e sorvetes. O fruto é colhido subindo-se na palmeira com o auxílio de uma trançado de folha amarrado aos pés - a peconha.

Para ser consumido, o açaí deve ser primeiramente despolpado em máquina própria ou amassado manualmente (depois de ficar de molho na água), para que a polpa se solte, e misturada com água, se transforme em um suco grosso também conhecido como vinho do açaí.
A forma tradicional na Amazônia de tomar o açaí é gelado com farinha de mandioca ou tapioca. Há quem prefira fazer um pirão com farinha e comer com peixe assado ou camarão e mesmo os que preferem o suco com açúcar.

As sementes limpas são muito utilizadas para o artesanato.



Nas demais regiões do Brasil, o açaí é preparado da polpa congelada batida com xarope de guaraná, gerando uma pasta parecida com um sorvete, ocasionalmente adicionando frutas e cereais. Conhecido como açaí na tigela, é um alimento muito apreciado por frequentadores de academias e desportistas.

Origem do nome

A etimologia da palavra açaí encontra-se no vocábulo tupi que significa fruto que chora, ou seja fruto que elimina água, devido a grande quantidade líquida que se extrai do fruto.

Valor nutricional

Por 100g (cem gramas) de polpa:

• Calorias: 69 kcal (em média)
• Proteínas: 3,8 g
• Lipídios: 12,2 g
• Fibra: 16,90 g
• Cálcio: 118 mg
• Ferro: 11 mg
• Fósforo: 0,5 mg
• Vitamina B1: 11,80
• Vitamina B2: 0,36
• Vitamina C: 0,01

Apesar do alto teor de gordura do açaí, trata-se em grande parte de gorduras monoinsaturadas (60%) e poliinsaturadas (13%),[9] também presentes no abacate. Estas gorduras são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim (LDL) e melhoram o HDL, contribuindo na prevenção de doenças cardiovasculares como o infarto do coração.

Agora, é hora de correr para a cozinha e testar uma das receitas abaixo:

Brigadeiro de açaí






Ingredientes:

1 lata de leite condensado
1 xícara (chá) bem cheia de açaí grosso
1 pacote de granulado
1 colher de margarina


Modo de preparo:

Leve ao fogo o leite condensado e o açaí, mexendo até dar o ponto.
O ponto se verifica quando aparecer o fundo da panela.
Unte um prato com, margarina e derrame o brigadeiro.
Deixe esfriar, enrole e passe no granulado.


Frango Grelhado com Molho de Açaí




Ingredientes:

•600 filé(s) de peito de frango desossado Sadia em filés
•quanto baste de sal
•quanto baste de pimenta-do-reino preta
•1 xícara(s) (chá) de caldo de legumes
•1 colher(es) (chá) de amido de milho
•1 xícara(s) (chá) de vinho branco
•4 colher(es) (sopa) de açaí
•quanto baste de tomilho
•4 colher(es) (sopa) de requeijão

Preparação:

Tempere o frango com sal e pimenta. Aqueça um frigideira anti-aderente e grelhe os filés. Retire os filés e reserve. Misture o vinho e o caldo de legumes com o amido de milho e leve à frigideira. Adicione a polpa de açaí e espere começar a engrossar. Em seguida, adicione o requeijão light e desligue o fogo. Mexa e sirva com os filés de frango reservados.


Rendimento:4 porções

















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1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Quero muito fazer essa receita de brigadeiro de açaí, se for tão gostoso quanto p comum e tão curioso como p brigadeiro de mandioca fará sucesso!!

4 de fevereiro de 2011 às 12:19  

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