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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Filé do Moraes



Um dos restaurantes, em atividade, mais antigos de São Paulo. Em qualquer roteiro gastrônomico, ou até mesmo histórico, no centro de São Paulo, o Filet do Moraes não poderia ficar de fora.

Desde 1929 neste endereço, na praça Julio de Mesquita, o restaurante viu, ao longo de todas essas décadas, a região mudar, e muito. De uma área chique da elite paulistana, a região passou a ser conhecida pelo uso de drogas e pela violência.

Mesmo assim, não se assuste. Apesar de algum risco, não há nada que impossibilite a sua ida ao Rei do Filet.




Ele já foi um "boteco", mas hoje tem um ar de lanchonete moderna. Se perdeu um pouco a cor local, o folclórico, ganhou na aparência. Hoje, o Moraes dá um ar de limpeza, de casa bem cuidada.
Na entrada, portas de vidro e depois o salão, com ladrilhos de cor marrom-claro nas paredes e piso de um marrom mais escuro. Nada nas paredes. As mesas têm toalhas de panos, que são cobertas por outras de papel.

O filé continua muito bom. Os saudosistas poderiam dizer que eles costumavam ser mais mal passados, com mais sangue. O próprio proprietário reconhece que hoje eles são mais passados. Quem quiser um filé à antiga deve especificar ao garçon.

Mas o filé continua farto - entre 350 e 450 gramas, segundo a casa - macio e saboroso. O filé não é grelhado e sim frito, provavelmente numa fritadeira elétrica, como essas usadas para fazer pastéis. O filé é imerso na gordura realmente quente e conserva o seu suco. Os poros superficiais da carne tendem a se fechar ao entrarem em contato com o forte calor da gordura. Esse é o mesmo princípio que orienta muitos pratos da cozinha chinesa.




E o filé vem com muito alho, torradinho, crocante e gostoso. Logicamente, um prato para quem aprecia realmente o alho. Quem come o filé do Moraes vai-se lembrar do alho durante algum tempo.


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