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domingo, 31 de janeiro de 2010
Amargo que nem jilo?!



Interessante perceber como o nosso paladar muda com o tempo.Uma das coisas que odiava quando criança era jiló. Pra mim jiló nada mais era que comida de passarinho e olhe lá! Eu não conseguia entender nem como passarinho podia gostar de jiló!

O jiló (Solanum gilo) é uma planta herbácea e anual, da família das solanáceas, muito cultivada no Brasil. Seu fruto, geralmente confundido com um legume, é famoso por seu gosto amargo. É famosa a canção de Luiz Gonzaga, "Que nem Jiló", em que ele compara as dores da saudade à amargura do jiló:

Ai, quem me dera voltar
Pros braços do meu xodó
Saudade assim faz doer
E amarga que nem jiló

A verdade é que quando já na juventude me tornei uma cervejeira de carteirinha,numa de minhas idas ao Mercado Central, não pude fazer feio...Tive que experimentar o famoso "Combinado de fígado, chouriço e pernil acebolado com jiló, acompanhado de iscas de torresmo e mandioca",tradição do Mercado. E não é que o negócio é bom?!




Depois que me tornei uma "butequeira", pude concluir que a presença do jiló no cardápio é um dos itens que caracterizam um verdadeiro boteco. Boteco sem jiló é como goiabada sem queijo, namoro sem beijo...


Junto com outras duas perguntas - de onde viemos? Para onde vamos? - uma terceira atormenta a vida de butequeiros, pelo menos em Belo Horizonte, capital mundial dos butecos: o que faz de um boteco, boteco? O que lhe garante poder ostentar esse nome?

Essa pergunta não faria sentido anos atrás, quando os lugares para comer e beber eram divididos entre botecos e restaurantes, basicamente. Não havia nenhum dilema, era escolher entre beber com os amigos (ou sozinho) ou levar a família. Bastava escolher o que se desejava no momento. Eis que essa paz foi interrompida com o advento das "novas tradições": velhos bares que mudaram seus ares , ou novos estabelecimentos e redes de bares, pipocando por toda a capital mineira. E o título de "boteco" colado a muitos desses novos nomes.

E com isso o jiló começou a ser presença não obrigatória nos cardápios de buteco...Mas este ano, o curso deste rio deve mudar. O jiló foi eleito ítem obrigatório nos pratos da décima primeira edição do Comida di Buteco. E com isso, creio eu que o ingrediente amargo que nem a saudade (ou seria a saudade amarga que nem jiló?)voltará a ocupar lugar de destaque nos cardápios de buteco pelo menos de BH.





E por falar nele...que al uma cervejinha com jiló enquano assistimos o fuebol?




Jiló a milanesa com parmesão
Ingredientes:

04 jilós (tamanho médio a grande)

02 ovos

02 colheres (sopa) de farinha de trigo

100g de queijo parmesão ralado grosso

Tempero a gosto

Gordura para fritar



Preparo:



Bater os ovos. Misturar a farinha de trigo. Fatiar o jiló e passar nesta mistura de ovo.

Passar o jiló no queijo. Fritar em gordura quente.

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