Para quem pensa que para ser Chef basta vestir um doma bonito, manter o nome nos jornais e cozinhar bem, está muito enganado. No Brasil, a partir dos anos 90, com a glamourização da mídia em telenovelas, imprensa e showbusiness, o curso de Gastronomia se tornou um dos mais procurados em inúmeras Instituições do país, fato que infelizmente atrai para o mercado pessoas com a idéia errada sobre a profissão.






Coordenador da brigada de serviços de cozinha que vai além das responsabilidades com a distribuição de tarefas e a elaboração de receitas, o Chef de cozinha supervisiona os produtos a serem utilizados, formata custos e gastos, planeja a estrutura arquitetônica do restaurante (cozinha e sala), organiza os serviços de sala e, é claro, combina com exatidão os acordes dos ingredientes com criatividade para imprimir a sua própria personalidade no sabor e na apresentação dos pratos.

A descrição acima não resume a definição de um Chef de Cozinha, pois as suas atividades e formação exigem uma explicação muito mais complexa que vão além do glamour impulsionado pela mídia. O verdadeiro Chef de Cozinha abre mão de boa parte de sua vida particular para se dedicar plenamente à função. Um "sofredor" por amor à profissão, sua jornada de trabalho ultrapassa o cansaço diário, o estresse e a agitação da cozinha para a elaboração de inúmeros pratos variados ao mesmo tempo, sem mencionar as queimaduras que insistem em aparecer.

Enfim, ser um Chef de cozinha é nascer para viver a mando da Gastronomia. Ter mais que talento, ter muita, mas muita persistência para vencer a velocidade do tempo e a paciência de seus clientes em espera. E além de tudo, encontrar tempo para se atualizar e acompanhar o movimento do mercado. Ufa, haja fôlego!

Marcadores: Diversos, Gastronomia

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